Pego de surpresa, Planalto minimiza impacto dos inquéritos abertos por Fachin e tenta afastar a crise
Por Lisandra Paraguassu BRASÍLIA (Reuters) - A divulgação da abertura de inquérito contra oito ministros e dezenas de políticos, incluindo governadores, pegou de surpresa o Palácio do Planalto nesta terça-feira, que esperava uma decisão apenas na próxima semana, mas a ordem do presidente Michel Temer a seus auxiliares é evitar levar a crise para o Planalto e que cada um faça a sua própria defesa. A expectativa no Planalto era de que a decisão só fosse tomada depois do feriado de Páscoa, o que permitiria ao governo pelo menos terminar o relatório da reforma da Previdência. No entanto, o discurso agora é que os inquéritos não têm por que atrapalhar as atividades do governo porque "não há um fato novo", segundo uma fonte, e o custo da crise já estava "precificado". "O nível de preocupação continua o mesmo, as circunstâncias são as mesmas. Não há nenhum fato novo", disse a fonte palaciana. A reação do Congresso, no entanto, mostra que pode...